@MASTERSTHESIS{ 2021:450224496, title = {Extração de Pectina de casca de melancia : produção de biofilmes e aplicação de Pectina cítrica como cobertura comestível na conservação pós-colheita de tomate cereja}, year = {2021}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/959", abstract = "Embora a melancia seja apreciada e apresente, consequentemente, elevada produção no Brasil, esse fruto gera quantidade de resíduos excessivos, como por exemplo a casca, sendo está descartada de forma inapropriada no ambiente. Entretanto, da casca da melancia, obtém-se a pectina que pode ser utilizada em diversas aplicações, como a fabricação de embalagens de filmes comestíveis, podendo ser utilizado no prolongamento da vida útil de frutos, como o tomate cereja, que é uma hortaliça entre as mais produzidas e possui características que agradam o consumidor. Sabendo disso, o objetivo desse trabalho foi produzir filmes à base de pectina extraída da casca de melancia, e avaliar o efeito dessa cobertura comestível na conservação póscolheita do tomate cereja. No primeiro experimento, inicialmente, secou-se a casca de melancia em estufa à 65±3ºC e, em seguida, realizou-se a extração da pectina utilizando um microondas à 450 W, por 12 minutos, e a solução da amostra com pH 1,52. Quanto ao filme, a pectina foi diluída em água destilada a 60±1°C, sendo a solução homogeneizada por agitação, e durante esse processo acrescentou-se o glicerol. Em seguida, a solução foi colocada em placa de polipropileno e encaminhada para estufa a 60±3°C até peso constante. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo 4x4, com quatro repetições, sendo diferentes concentrações de pectina de melancia (1,5%; 2,0% e 2,5%) e 2,0% de pectina comercial (controle), e diferentes concentrações de glicerol (0%; 0,5%; 1,0% e 1,5%). As variáveis analisadas foram: rendimento, espessura, coloração, solubilidade, permeabilidade, grau de esterificação e propriedade mecânica. Para o segundo experimento utilizou-se a cobertura comestível que apresentou os melhores resultados no primeiro experimento, sendo aplicado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo 6x5, sendo diferentes tempos de imersão (0, 1, 2, 3, 4 e 5 minutos) e dias de análise (0, 4, 8, 12 e 16 dias), com quatro repetições e seis frutos cada. Após a aplicação das coberturas comestíveis, os frutos foram armazenados em incubadoras B.O.D. à 10°C. As variáveis analisadas foram: perda de massa, coloração, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável, índice de maturação, vitamina C, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante total. Os dados dos experimentos foram submetidos a análise de variância, a 5% de probabilidade, e, quando significativos, utilizou-se análise de regressão para o primeiro experimento e análise de componentes principais e agrupamento hierárquico para o segundo experimento. Os softwares utilizados para as análises estatísticas foram o Sisvar 5.6 e o Rstudio. Com base nos resultados obtidos, a melhor concentração para formulação do filme foi 2,0% de pectina comercial e 1,5% de glicerol. Em relação a conservação dos frutos, a imersão na cobertura por 4 minutos apresentou-se mais eficaz, sendo os frutos mantidos em condição ideal de consumo até o 12° dia de análise.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia Agrícola}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia Agrícola} }