@MASTERSTHESIS{ 2021:1555522746, title = {Democratização da educação do campo : correlações entre recriação camponesa e educação no campo no município de Faina-GO}, year = {2021}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1011", abstract = "A questão agrária brasileira é marcada pelo conflito entre a oligarquia agrária e o campesinato. Então, discutir as correlações entre a recriação do campesinato, a educação do campo e o projeto de campo para o estado de Goiás é apresentar um espaço em disputa. Para embasar teoricamente este estudo, far-se-á uso dos conceitos de território, campesinato e da Educação do Campo, partindo do princípio de que a escolarização é um elemento primordial na vida de todos os seres humanos, podendo ser emancipadora. Os sujeitos da pesquisa fazem parte da comunidade escolar (composta pelas famílias camponesas, pais e/ou responsáveis, estudantes, professores e gestores) atendida pela Escola Municipal Bruno Freire de Andrade em Faina - GO. A priori, considera-se que a Educação do Campo surge sob a necessidade de uma escolarização que atenda as especificidades do campo, sendo, portanto uma ação política em defesa do campo. Contudo, é importante considerar que, desde 1998, quando aconteceu a I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo, já se passaram 21 anos. Portanto, é preciso atentar para o tempo e a espacialidade desta construção que demandou envolvimento e engajamento de entidades, movimentos sociais e sindicais, que somados, solidificaram a práxis na Educação do campo. A intenção é compreender até que ponto a educação no campo, que se faz neste município, compromete a recriação do campesinato nas comunidades camponesas. Para efetivação da pesquisa, adotou-se como metodologia a Observação Participante, compreendendo que esta comunica com o caráter qualitativo e com os sujeitos da pesquisa. A abordagem dos dados é qualitativa. Na pesquisa bibliográfica, foram identificadas obras relacionadas com o território, a educação do campo e o campesinato, o que contribuiu substancialmente para compreender, discutir e correlacionar como são pensadas essas categorias. Realizou-se também a pesquisa documental, com as análises dos documentos oficiais, como o Projeto Político Pedagógico e a Matriz Curricular da escola. Fontes importantes também foram os dados da Secretaria Municipal de Educação de Faina e órgãos ligados à educação do campo. Outras fontes exploradas foram os sítios dos órgãos governamentais, como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Ministério da Educação (MEC), entre outros. A coleta dos dados se deu por meio do diário de campo, questionário com questões abertas com os estudantes, entrevistas semiestruturadas com os gestores da escola e os professores. Também houve compilação de dados e registro fotográfico dos sujeitos da pesquisa, dos espaços escolares e de vivência das famílias. O que permitiu compreender que a escola não desenvolve um projeto de escolarização que dê conta das necessidades do campesinato. Como resultados, discutimos que a atual conjuntura das políticas públicas nacional e por consequência estadual e municipal são desfavoráveis à efetivação da práxis de Educação do Campo. Soma-se a isso o fato de que em Faina –GO os sujeitos da escolarização desconhecem o projeto de Educação do Campo e não tem demonstrado preocupação com a recriação do campesinato.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Geografia}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Geografia} }