@MASTERSTHESIS{ 2017:266566012, title = {Morar e (sobre)viver na metrópole goianiense : análise da mobilidade da segregação residencial na região noroeste de Goiânia}, year = {2017}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1017", abstract = "A presente pesquisa versa sobre a mobilidade presente no processo de segregação residencial. Essa mobilidade é identificada no deslocamento e na organização das classes sociais no espaço urbano, a partir da materialização diferenciada da renda. Em Goiânia, esse movimento se fez presente na Região Noroeste de Goiânia. E foi resultado da conjugação de duas centralidades bem definidas - uma materializada pelos representantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e a outra gestada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Essas duas centralidades se deram, efetivamente, a partir da alocação de serviços, equipamentos públicos e privados em dois eixos viários: na Avenida do Povo e posteriormente na Avenida Mangalô. Na Avenida do povo os serviços implantados foram – casa de idoso; escolas; delegacias, unidades de pronto atendimento médico. Na Avenida Mangalô – terminal de ônibus; agências bancárias e Unidade de Atendimento do Cidadão. Nesse movimento de centralização dos serviços públicos, outros agentes se fizeram presentes: proprietários fundiários; promotores imobiliários e proprietários dos meios de produção, inserindo novas formas e conteúdos no espaço segregado. Uma das formas inseridas por estes agentes, destacamos a refuncionalização do espaço urbano da Avenida Mangalô – resultando na substituição de residências por salas comerciais na via. Nesse percurso de centralização de serviços públicos e privados, os bairros que circundam a Mangalô foram envolvidos pelo processo de valorização. Essa valorização provocada pela centralidade produzida na via atraiu e expulsou simultaneamente populações para/dos bairros Morada do Sol e Recanto do Bosque. A partir dessa premissa, a pesquisa desenvolveu-se buscando compreender o papel dos agentes produtores do espaço urbano para a mobilidade da segregação residencial na Região Noroeste de Goiânia. A ênfase foi dada aos bairros que circundam a Avenida Mangalô, pela dimensão dos serviços públicos materializados na avenida, bem como as alterações provocadas nos bairros. Em relação aos procedimentos metodológicos buscou-se representar cartograficamente a distribuição da renda dos chefes de família; bem como dos domicílios nos bairros que circundam a Mangalô. Esses dados são referentes ao censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2000 e 2010 e permitiram demonstrar onde foram concentrados e/ou onde se encontram determinadas faixas de renda nos bairros: Morada do Sol e Recanto do bosque a partir da implantação de serviços e equipamentos públicos e/ou privados na Avenida Mangalô. Além disso, foram realizadas pesquisas bibliográficas; de campo e mapeamento das informações referentes à renda, dos deslocamentos residenciais e da dinâmica dos entrevistados que se encontram espacializados nos bairros estudados.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado} }