@MASTERSTHESIS{ 2022:523309419, title = {Do trabalho docente às políticas de readaptação profissional : o caso dos professores da Secretaria de Estado da Educação de Goiás}, year = {2022}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1087", abstract = "O presente estudo, ancorado na linha de pesquisa Educação, Escola e Tecnologias do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás, tem como tema a readaptação profissional e o trabalho docente. Sabe-se que, durante a readaptação, o professor fica afastado do exercício de seu ofício em sala de aula e passa a desempenhar outras atividades na escola. Os professores readaptados, em sua maioria, permanecem trabalhando nos locais onde estavam lotados, realizando atividades que condizem com as restrições estabelecidas em laudo médico. De qualquer forma, a expectativa é de que a readaptação seja temporária. Contudo, as planilhas da SEDUC apontam grande número de aposentadorias por invalidez. Daí, questiona-se: como se dá o trabalho docente, suas condições e seus impactos para os professores que vivenciam o processo de readaptação? A metodologia da pesquisa é de base qualitativa, com revisão bibliográfica da literatura e triangulação entre os dados atuais do estado de Goiás, as normas que tratam da readaptação profissional, em interação com as respostas das participantes. A partir daí traçamos como objetivo geral o de analisar o trabalho docente, suas condições e seus impactos nos professores que vivenciam o processo de readaptação. Nessa direção três objetivos específicos foram propostos: compreender a condição do trabalho docente, suas mudanças no contexto atual e sua relação com as políticas públicas; discutir as normativas estaduais voltadas para a readaptação profissional no âmbito educacional; e descortinar as políticas de readaptação dos professores. Levantamos a hipótese de que as políticas voltadas para a readaptação de professores no Estado de Goiás não consideram as condições de trabalho e os seus impactos na saúde dos professores, promovendo apenas uma nova realocação do profissional, deixando de lado aspectos objetivos e subjetivos que implicam a carreira docente. Da pesquisa de campo participaram 8 (oito) professoras, com idade entre 41 e 74 anos, a maioria com mais de 20 anos de profissão, readaptadas definitivamente em função administrativa, que vivenciam/vivenciaram as políticas de readaptação da rede de educação do Estado de Goiás. Os resultados apontaram algumas questões latentes: a primeira é que as normas preveem direitos aos readaptados que, na prática, não são garantidos; a segunda é que, embora a readaptação seja uma oportunidade conferida ao professor adoecido de continuar a laborar, não existe um programa eficaz que proporcione ao profissional um tratamento que possibilite o seu retorno ao exercício das funções do seu cargo de origem. Conclui-se que, por mais que existam políticas públicas que versem sobre reabilitação e readaptação, elas não atacam a raiz do problema que é a precarização do trabalho docente. São políticas importantes quanto àquilo que propõem, mas o resultado desejado nem sempre é alcançado. Para isso, sugere-se que haja, da parte da SEDUC, um acompanhamento contínuo dos readaptados para que eles tenham vez e voz, que sejam devidamente informados da sua condição funcional, que possam exercer funções de magistério e receber o apoio de que necessitam.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias} }