@MASTERSTHESIS{ 2022:1716423865, title = {Entre parques e paraísos: uma análise de assimetrias dirigidas no espaço urbano da cidade de Anápolis(GO) - (2010-2022)}, year = {2022}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1175", abstract = "Esta pesquisa contempla a análise do modelo de atuação e aparato institucional doEstado na condução das questões relativas à gestão dos espaços da cidade. Oespaço urbano contemporâneo é bastante heterogêneo e é marcado porfragmentações, onde se materializam inúmeras disputas e desigualdades sociais,que refletem diferentes imagens que são percebidas em formas e conteúdocontrastantes. Nesse estudo as desigualdades socioespaciais foram tratadas comoassimetrias espaciais, entendidas como dirigidas, já que o agente público é quemdeveria organizar e planejar o equilíbrio e a diminuição das desigualdades,conduzindo conscientemente programas, projetos e ações. O objetivo da pesquisafoi avaliar esse cenário decorrente das ações e decisões do poder público na cidadede Anápolis (GO), cidade média situada entre o eixo que liga duas cidades capitais -Brasília e Goiânia. Assim como a maioria das cidades brasileiras, Anápolis éportadora de graves problemas urbanos. O recorte espacial escolhido para o estudodo tema aqui desenvolvido se deu por meio de duas realidades distintas contidas noespaço urbano anapolino: o bairro Novo Paraíso e uma área do bairro Jundiaí – oParque Ambiental Ipiranga. O Novo Paraíso é um bairro subnormal, localizado naparte sudoeste da cidade onde está claramente impresso as deficiências promovidaspelo processo assimétrico, no qual o protagonista é um cenário degradado doespaço, juntamente com a pobreza e a exclusão da sua população. Comocontraponto, foi analisado um fragmento de uma área central situada no bairro Jundiaí, que possuiu um reconhecimento como um bairro bem dotado de recursosde infraestrutura, equipamentos e qualidade ambiental, coroado com a inserção deum Parque na última década, e que vem aquecendo o mercado imobiliário. O recortetemporal escolhido foi o ano de 2010, ano de inauguração do Parque AmbientalIpiranga, até o corrente ano. A pesquisa logo no início foi impactada pela Pandemiada Covid-19, o que influenciou nas decisões metodológicas e ao mesmo tempo,aflorou a percepção das mazelas urbanas decorrentes de uma realidade injustaescancarada pelas assimetrias. Os procedimentos metodológicos desse estudoforam orientados por levantamentos bibliográficos que estiveram atrelados a questãoda observação da paisagem urbana e que perdurou sobre toda a pesquisa emcampo, por meio das caminhadas nos bairros: Novo Paraíso e Jundiaí. Os trabalhosde campo foram determinantes, na forma de direcionar os esforços na coleta deinformações, formulação das hipóteses e busca por respostas específicas do temaem discussão. Outra averiguação de extrema importância deu-se com um detalhadolevantamento e leitura de documentos públicos, que trouxeram informaçõespormenorizadas de projetos de infraestrutura destinados à cidade de Anápolis.Através de tais direcionamentos, foi possível evidenciar que o bem público acabapor servir aos anseios e projetos pautados na lucratividade, no qual a valoração doespaço deriva dos investimentos que o Estado promove, acarretando emconsequências desastrosas nas demais localidades da cidade de Anápolis. Nessesentido, tornaram-se notáveis as diferenças espaciais e de oferecimento de serviçospúblicos, refletidos no tecido urbano e na vida das pessoas, evidenciando tomadasde decisão desproporcionais dos agentes públicos, o que dificulta um efetivo direto àcidade e que acentua as inequidades.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado} }