@MASTERSTHESIS{ 2021:1231473473, title = {“Eu sou assim mesmo, eu dou pinta!” : performances discursivas, dissidências de gênero e suas interseccionalidades na docência}, year = {2021}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1265", abstract = "Neste estudo, focalizo as performances discursivas de um professor de línguas com o intuito de investigar como são negociadas identidades e sentidos produzidos discursivamente nos contextos escolares em que se insere (NELSON, 2006), uma vez que performa interseccionalidades (CRENSHAW, 2002) desprestigiadas na atual contingência. Embasado em diversas/os autoras/es (AUSTIN, 1990 [1962]; BUTLER, 2016, 2017), compreendo que há práticas linguístico-discursivas hegemônicas que acabam legitimando desigualdades e marginalizando certos corpos e sujeitos em nossa sociedade, por isso a premente tarefa de lançar reflexões sobre tais fenômenos e complexidades. Para tanto, inscrito no paradigma qualitativo-interpretativista de pesquisa, sob a perspectiva narrativa (CLANDININ; CONNELLY, 2015; MOITA LOPES, 2002), compreendo que histórias de vida viabilizam a oportunidade de teorizar a vida pessoal e se articulam à possibilidade de hibridizar aspectos teóricos e práticos das relações humanas (UTIM; OLIVEIRA, 2019). O material empírico foi gerado em abril de 2020, decorre de um questionário de identificação provisória e de um encontro, ambos gravados em áudio. Para balizar a interpretação do material empírico gerado, dialogo com os estudos queer e transviad@s (BENTO, 2017; LOURO, 2014) articulados às conexões entre performatividade, corpo e identidades (PINTO, 2007; BORBA, 2014), abarcadas pelo amplo escopo inter/transdisciplinar da Linguística Aplicada Crítica (MOITA LOPES, 2006, 2013; PENNYCOOK, 2001). As discussões acenam para o fato de que a escola e as relações de poder que a atravessam, mesmo constituída pela diversidade/diferença, insiste em atuar sob a lógica de um processo de ensino e aprendizagem monocultural (OLIVEIRA; ARRIEL; SILVA, 2017). As análises problematizadas demonstram que a escuta empática (REZENDE, 2017) é uma alternativa que viabiliza a construção de relativismos (inter)culturais, tendo em vista que potencializa vozes outrora silenciadas; e as histórias narradas oportunizam caminhos para uma educação linguística docente e discente que se quer crítica, responsiva e responsável à vida contemporânea.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }