@MASTERSTHESIS{ 2021:268029163, title = {Análise de redações em língua portuguesa a partir do perfil lexical : contribuições do processamento linguístico-computacional}, year = {2021}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1266", abstract = "A escrita de textos depende do conhecimento do vocabulário que será utilizado, bem como de sua variabilidade quanto às faixas de frequência. O presente trabalho trata da avaliação de textos escritos por alunos de Ensino Médio considerando análises quantitativas lexicais e a correção feita por professores de redação e do processamento computacional. Nesse contexto, o objetivo geral deste trabalho é demonstrar a qualidade do vocabulário contido em redações mediante o perfil lexical. Com relação aos objetivos específicos, a pesquisa pretende: 1) constituir um córpus de redações; 2) traçar um perfil lexical a partir do processamento do córpus e 3) verificar a influência do vocabulário mais formal nas avaliações dos textos escritos. Para embasar a fundamentação teórica, essa pesquisa recorrerá fundamentalmente aos trabalhos desenvolvidos no âmbito da Lexicologia (ANTUNES, 2012; BARBOSA; SOUZA 2016; BIDERMAN, 1999, 2006; GUERRA; ANDRADE, 2012; GENOUVRIER; PEYTARD, 1985; ROCCO, 1981), da Linguística de Córpus (BERBER SARDINHA, 2004, 2010, 2012; BIBER; REPPEN, 2015; HALLIDAY, 1993; SINCLAIR, 2004) e da Interculturalidade (BARBOSA, 2009; BARBOSA; SOUZA, 2016). Com relação ao material, foram necessários um córpus de redações de Ensino Médio, um formulário eletrônico para avaliação de redações, um software de processamento linguístico-estatístico: Wordsmith Tools, uma lista de palavras do português, o dicionário eletrônico Houaiss, a impressora virtual Doro Writer, uma calculadora estatística online e o cálculo amostral. Quanto aos procedimentos, foi realizado um estudo do perfil lexical das redações e à correção dos textos realizada por dez professores de redação e Língua Portuguesa. Por perfil lexical, entendemos a somatória relativa à duas porcentagens complementares: a de vocabulário fundamental e aquela de vocabulário não fundamental (vocabulário mais formal). O vocabulário mais formal variou de 6,42% a 25,29%. Dos 10 professores participantes, 7 foram influenciados pela presença de vocabulário mais formal nas redações, o que indica uma correlação positiva de moderada a forte na avaliação dos corretores. Os resultados evidenciam a necessidade de que os professores de Língua Portuguesa e de redação atentem-se ao ensino de vocabulário tendo em vista o direcionamento das escolhas vocabulares e o aumento de repertório lexical.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }