@MASTERSTHESIS{ 2020:418811823, title = {Educação linguística com foco na afetividade : práticas pedagógicas críticas no Programa Idiomas sem Fronteiras}, year = {2020}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1324", abstract = "Diante dos movimentos globais para internacionalização das universidades, surgem questionamentos sobre os processos que envolvem a educação linguística. Neste estudo, procuro entender como é formada a subjetividade dos sujeitos e sua importância na educação linguística crítica. Discuto as relações sociais e políticas que interferem na educação linguística, enquanto busco compreender a influência da afetividade nesse processo. Esta pesquisa foi realizada no Programa Idiomas sem Fronteiras na Universidade Estadual de Goiás, em Anápolis, é de caráter qualitativo interpretativista, considerando a subjetividade da pesquisadora e dos sujeitos pesquisados. As observações das aulas contemplaram os aspectos sugeridos por Ludke (1996), como descrição dos sujeitos, das atividades, e comportamentos. Além disso, tem uma abordagem pós-estruturalista relacionando língua, subjetividade, organizações sociais e poder (RICHARDSON, 1994, p. 518). No desenvolvimento teórico, encontro amparo para esta pesquisa na visão do letramento crítico de Jordão (2014; 2016; 2019), Pennycook (1999; 2012; 2017), Rajagopalan (2003; 2010; 2013; 2014) que rompe com a lógica do imperialismo linguístico, Phillipson (1992), Bonnie; Heller (2017) e percebem os indivíduos envolvidos no processo de educação linguística como seres sociais, corporificados e imersos em emoções que sofrem influência desses âmbitos na construção de sentido. Além disso, para desenvolver as discussões sobre subjetividade e a educação linguística, me afilio ao pensamento de Weedon (1997), Woodward (2002) e Fortes (2017). Este estudo mostrou que práticas docentes pautadas na afetividade podem ajudar a quebrar barreiras que os alunos têm como medo e vergonha de falar inglês, causados pelos discursos de superioridade dos falantes nativos. Esta pesquisa evidenciou que uma educação linguística crítica com foco na subjetividade e afetividade pode transformar como os sujeitos exercem suas agências, como se veem e como veem os outros. Assim, proporcionando um fortalecimento das subjetividades e o desenvolvimento da alteridade no ambiente da sala de aula. Finalmente, esta pesquisa mostra que ainda há esperança em trazer cores para uma educação linguística que parece até então só poder ser preta e branco, dicotômica e binária.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias} }