@MASTERSTHESIS{ 2023:1146994302, title = {Avaliação integrada da paisagem na área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Goiás)}, year = {2023}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1440", abstract = "O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV) é considerado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura) um Patrimônio Mundial Natural da Humanidade e zona de núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado. É um dos Hotspots do Brasil, com suas fitofisionomias totalmente no domínio do Cerrado. Instituído em 1961, pelo Presidente Juscelino Kubitschek com o nome de Parque Nacional do Tocantins, contava com uma área de aproximadamente 625 mil hectares, que foi sucessivamente reduzida. Em 11 de maio de 1972, o parque passou a ter os seus limites de 171.924 hectares, a partir de diagnósticos realizados por uma comissão do Ministério da Agricultura. Nove anos depois, em 1981 o PNCV perdeu parte de seu território, ficando restrito a 65 mil hectares, por conta do Projeto “Agropecuária Alto Paraíso”, apresentado pelo Governo de Goiás, solicitando, na época, a passagem da rodovia GO-239 entre o Morro da Baleia e o Morro do Bração. Em 2001, foi reconhecido como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, tendo sua área ampliada para 235.000 mil hectares. Mas, o Decreto de ampliação foi suspenso em 2003 pelo Supremo Tribunal Federal, por falhas no processo de consulta pública, voltando à área definida em 1981. Com um novo decreto de 17 de junho de 2017, teve sua ampliação, passando a sua área para 240.586,56 hectares (PM,2019). A Área de Proteção Ambiental (APA) do Pouso Alto foi criada pelo Decreto nº 5.419, de 07 de maio de 2001, é uma área destinada a fomentar o desenvolvimento sustentável e a preservar a flora, a fauna, os mananciais, a geologia e o paisagismo da região de Pouso Alto, localizada, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, neste Estado (GOIÁS, 2001). O objetivo geral desta dissertação é o de compreender como se deu o processo de uso e cobertura do solo, a fragilidade e a vulnerabilidade ambiental na área do PNCV, desde o processo de criação (1961); além disso, espera-se também entender como ocorreram as reduções de sua área (1972 e 1981) e o processo de sua ampliação (2001 e 2017). Este trabalho insere na área do PNCV, com seu mapeamento, para análise do ponto de vista da Geoecologia da Paisagem, de sua vulnerabilidade e fragilidade ambiental. Os resultados da modelagem indicaram que em relação à fragilidade potencial, o que predomina é a classe Média, com 61,50% e área de aproximadamente 147.992,22 hectares e em referência à fragilidade Emergente, prevalece a classe Baixa, com 85,1% e área de 204.616,97 hectares. Em relação à vulnerabilidade ambiental, o que predomina é a classe Média, abrangendo 198.902,07 hectares, equivalentes a área de estudos. Apesar da geomorfologia e dos tipos de solos da região apresentarem alta fragilidade ou vulnerabilidade, as condições de preservação do Cerrado na região se refletem na estabilidade das paisagens.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Geografia}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Geografia} }