@MASTERSTHESIS{ 2024:5507249, title = {Educação em uma perspectiva humanizadora: percepção de educandos com deficiência intelectual no curso de Pedagogia, das Unidades Universitárias de Goianésia e Jaraguá, na Universidade Estadual de Goiás}, year = {2024}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1473", abstract = "Esta dissertação, inserida na Linha de Pesquisa 2: Cultura, Escola e Formação, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Estadual de Goiás da Unidade Universitária de Inhumas/Goiás (PPGE/UEG/Inhumas) tem como tema a educação da pessoa com deficiência intelectual na Instituição de Ensino Superior, com foco na perspectiva da educação humanizadora, a partir de Paulo Freire. Para isso, estabeleceu-se como questão direcionadora: como as percepções de educandos com deficiência intelectual do curso de Pedagogia da UEG, Unidades Universitárias de Goianésia e Jaraguá podem contribuir com as reflexões sobre os processos de educação humanizada e a práxis educacional na Educação Superior? O objetivo geral foi desvelar a partir das percepções de educandos com deficiência intelectual do curso de Pedagogia da UEG, Unidades Universitárias de Goianésia e Jaraguá sobre os processos de educação humanizada no sentido de contribuir com as reflexões sobre a práxis educacional na Educação Superior. A pesquisa é de abordagem qualitativa, bibliográfica e alicerçada em documentos. Contou com a participação de 03 educandas com deficiência intelectual matriculadas e com frequências regulares no curso de Pedagogia da UEG, Unidades Universitárias de Goianésia e Jaraguá, além do diretor do Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações - NIAAF/UEG. Como método foi adotado a aproximação da abordagem fenomenológica (Bicudo, 2011; Moreira, 2004) no sentido de dar a devida relevância ao processo vivido e percebido pelos participantes tendo na hermenêutica dialética de Minayo (2002; 2014; 2016) as balizas para a compreensão e interpretação de toda pesquisa. Fundamenta-se em autores que se ocupam dessa temática, tais como Merleau-Ponty (2018) no que se refere à “percepção”; “Educação Especial” e a perspectiva da “diferença” a partir das reflexões de Skliar (2013), Picollo (2013, 2019; 2022a; 2022b) e Denari (2006; 2015, 2019); “deficiência” - e como parte dessa categoria a especificidade da “deficiência intelectual” - a partir do modelo social, a pesquisa apoia-se na Lei Brasileira da Inclusão (Brasil, 2015a), Omote (2005; 2018), Harlos (2012, 2015) e o movimento social denominado Union of The Physically Impaired Against Segregation– UPIAS; a categoria de “estigma” teve em Goffman (2022) sua base teórica, assim como a perspectiva de Paulo Freire (1980; 1983; 2020) e Arendt (2020) categorizam o “ser humano” e, juntamente com Adorno (2020), propõem a concepção de educação como uma possibilidade humanizadora e de prática libertadora; e, Coêlho (2009, 2012a, 2012b; 2016) e Guimarães (2020) para fundamentar a categoria de “educação e formação humana” com a aproximação dos fundamentos freirianos; no que se refere à “alteridade” foram utilizados os pressupostos teóricos de Freire (1980. 1983, 2020) e Reis (2013; 2021) e, ainda, em documentos oficiais: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996); Lei Brasileira da Inclusão, (LBI, 2015a). Os resultados apontaram que as percepções das educandas contribuíram com as reflexões sobre os processos de educação humanizada e a práxis educacional na Educação Superior abrindo oportunidades de tecer saberes sobre o ambiente acadêmico e pensar na possibilidade de que esse ambiente seja permeado por uma práxis dialógica que envolva esses educandos, suas famílias e toda comunidade escolar.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {UEG ::Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Educação} }