@MASTERSTHESIS{ 2024:299887757, title = {O sujeito indeterminado sob a ótica da sociolinguística educacional : uma proposta de sequência didática}, year = {2024}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1531", abstract = "Esta pesquisa inscrita na linha de pesquisa 1 de Estudos de Língua e Interculturalidade do mestrado acadêmico do programa de pós-graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade discute o ensino de gramática no contexto escolar, mais precisamente, o estatuto do sujeito indeterminado nas aulas de Português. A fundamentação teórica baseia-se na Sociolinguística Educacional, especialmente em Bortoni-Ricardo (2004), Antunes (2007), Faraco (2015), gramáticas tradicionalistas: Bechara (2020), Hauy (2015), Cunha e Cintra (2013), Rocha Lima (2011), Bechara (2009) e Cegalla (2009), gramáticos normativos contemporâneos, como Castilho (2020) e Azeredo (2021), além dos gramáticos descritivistas, Bagno (2012), Neves (2011) e Perini (2010). O objetivo geral é problematizar as discussões sobre o sujeito indeterminado no Ensino Médio, com foco na aprendizagem, observando a variação linguística e as implicações do ensino de língua materna em sala de aula. Para tanto, é proposta a elaboração de uma Sequência Didática (SD) que promova o senso crítico dos estudantes, a fim de demonstrar quais são as variantes de indeterminação do sujeito existentes no Português Brasileiro e como o estilo (Labov, 1972) influencia seu uso (Marcuschi, 2008). Também propomos um questionário, por meio do Google Forms, a fim de ser respondido pelo professor de língua materna regente da turma selecionada, com o objetivo de entender de qual modo compreende o fenômeno investigado nesta pesquisa. Para a elaboração da SD, foram extraídas ocorrências de sujeito indeterminado de um corpus constituído por sete gêneros textuais diversos, desde aqueles em que predomina a oralidade informal até aqueles caracterizados pela escrita formal. Com base nesses dados, foi formulada e aplicada a Sequência Didática para uma turma de 3º ano do Ensino Médio, em uma escola pública da cidade de Itapaci-GO, a cerca de 222 km da capital Goiânia, com o intuito de auxiliar a identificação de casos de sujeito indeterminado que não têm sido registrados por algumas gramáticas normativas, nem pelos livros didáticos, tais como: sujeito expresso por referenciação genérica (você ou eles - não especificado); sujeito elíptico com o verbo na 3ª pessoa do plural; 3ª pessoa do plural (alguns verbos específicos – roubar, comunicação verbal, cognição); sintagmas nominais como a gente, muita gente, todo mundo, entre outros. Após a aplicação da Sequência Didática, as respostas apresentadas pelos participantes foram investigadas a fim de identificar o reconhecimento das formas de indeterminação do sujeito mencionadas, observamos que 70% dos participantes não identificaram o sujeito quando este era representado por um pronome indefinido, 80% identificaram o pronome eles como uma referenciação genérica, dentre outras possibilidades não canônicas. Em comparação às respostas do professor, é possível deduzir a influência nas respostas mais próximas de conceitos tradicionais da gramática normativa. Dessa maneira, entendemos que o conhecimento crítico das variantes de sujeito indeterminado no PB promoverá impacto sociolinguístico e cultural no que tange ao conhecimento dos estudantes sobre o uso variável da língua e seus contextos de uso, contribuindo para o aperfeiçoamento de sua competência comunicativa.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }