@MASTERSTHESIS{ 2025:1157662403, title = {O uso de sequenciadores temporais em narrativas escritas por alunos de Vila Propício – GO : contribuições da sociolinguística educacional}, year = {2025}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1707", abstract = "Esta pesquisa está fundamentada na Sociolinguística (Weinreich; Labov; Herzog, 2006) e se conecta com os estudos discursivos da língua (Tavares, 1999, 2010, 2022; Vieira, 2016). Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo mapear sequenciadores temporais utilizados pelos discentes em suas narrativas escritas e demonstrar que o papel do professor, à luz da Sociolinguística, torna os processos de reescrita e de análise linguística mais eficazes. Os sequenciadores investigados (E, AÍ, ENTÃO e DEPOIS) são considerados formas sequenciais temporais utilizadas na organização do texto, marcando a relação entre eventos antecedentes e subsequentes apresentados ao leitor/ouvinte. Com base nos estudos da Sociolinguística Educacional (Bortoni-Ricardo, 2005), a pesquisa descreve o uso categórico de alguns sequenciadores temporais nas produções escritas dos estudantes. Porém, acredita-se que haja diferenças relacionadas ao emprego dos sequenciadores devido ao tipo de escola em que estudam, se urbana ou rural, ocasionadas tanto pelo repertório dos alunos quanto por diferenças relacionadas à pedagogia da variação linguística vigente em cada uma das instituições investigadas. Para a constituição deste corpus, foi escolhida a narrativa, que se caracteriza pelo encadeamento cronológico de acontecimentos interligados pelos sequenciadores temporais em tela. A coleta foi realizada por meio de uma produção textual baseada na interpretação de uma sequência de imagens com ações que foram utilizadas como estímulo. Foram extraídas ocorrências dos sequenciadores estudados a partir de 146 produções textuais de alunos de quartos e quintos anos de duas escolas do município de Vila Propício, cidade localizada a cerca de 190 km da capital Goiânia, no estado de Goiás. A análise quantitativa, realizada no GoldvarbX (Sankoff; Tagliamonte; Smith, 2005), considerou variáveis linguísticas como traços semânticos do verbo e grau de conexão, além de variáveis sociais, como sexo (masculino e feminino), ano escolar (4º e 5º) e tipo de escola (rural e urbana). Os resultados revelaram que, os sequenciadores estudados estão condicionados pelos fatores Tipo de Escola, Sexo e Escolaridade, ou seja, as variáveis sociais influenciam a escolha no uso do sequenciador temporal.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }