@MASTERSTHESIS{ 2025:964009687, title = {O papel da autoeficácia na mitigação do impacto da nomofobia no bem-estar}, year = {2025}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1769", abstract = "A nomofobia, definida como o medo de ficar sem o celular, é um problema crescente na era digital, com impactos negativos na saúde mental. A autoeficácia, crença na própria capacidade de lidar com desafios, pode modular essa relação. Esta dissertação tem como objetivo principal investigar o impacto da autoeficácia na relação entre nomofobia e bem-estar subjetivo, por meio da condução de dois estudos independentes. O primeiro estudo consiste em uma revisão sistemática da literatura, que explora a função da autoeficácia na mitigação dos sintomas da nomofobia e seu reflexo no bem-estar subjetivo. Foram examinados dez estudos empíricos publicados entre 2019 e 2024, revelando que a autoeficácia está intimamente associada a níveis reduzidos de nomofobia e a um aumento no bem-estar subjetivo. Indivíduos que apresentam alta autoeficácia demonstram uma capacidade superior de regular o uso de dispositivos móveis, o que lhes permite diminuir a ansiedade e o estresse relacionados à nomofobia. Além disso, a autoeficácia promove a adoção de estratégias de enfrentamento mais eficazes, como o engajamento em atividades prazerosas offline e a busca por suporte social. O segundo estudo aprofunda a investigação sobre o tema, examinando o papel moderador da autoeficácia na relação entre nomofobia e bem-estar subjetivo. O estudo incluiu 142 participantes, predominantemente mulheres (78,9%) e solteiros (54,2%), com uma média de idade de 34,1 anos. A maioria reside no Distrito Federal (52,1%), é branca (45,8%), e 76,06% não possuem ensino superior completo. O instrumento utilizado para avaliar a nomofobia foi o Nomophobia Questionnaire (NMP-Q), que classifica os níveis de nomofobia em quatro categorias, e apresentou alta consistência interna (α = 0,95). A intensidade de uso de tecnologia foi medida com quatro itens, também demonstrando boa confiabilidade (α = 0,73). O bem-estar subjetivo foi avaliado com a Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES), apresentando alta consistência interna (α variando de 0,87 a 0,96). A autoeficácia foi mensurada com a Escala Geral de Autoeficácia, obtendo consistência interna satisfatória (α = 0,87). Este estudo coletou dados online por meio do Google Forms e utilizou o SPSS para análise estatística descritiva e inferencial. Os achados indicam que indivíduos com alta autoeficácia conseguem usar smartphones de forma equilibrada, adotando estratégias que favorecem o bem-estar subjetivo. Em contrapartida, a nomofobia está associada a níveis mais baixos de bem-estar, evidenciando a necessidade de intervenções para abordar essa questão. A pesquisa não só esclarece as implicações da nomofobia, mas também sugere recomendações práticas para intervenções e prevenção, destacando a autoeficácia como um elemento crucial na busca por equilíbrio entre o uso de smartphones e o bem-estar emocional, além de abrir caminhos para futuras pesquisas na área.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {UEG ::Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Gestão, Educação e Tecnologias}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Gestão, Educação e Tecnologias} }