@MASTERSTHESIS{ 2024:599970650, title = {Zoonozes em propriedades rurais: prevenção e controle de brucelose, tuberculose e raiva bovina}, year = {2024}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1802", abstract = "A cada ano o Brasil avança na produção de bovinos, enfrentando desafios que acarretam prejuízos econômicos, dentre eles, as doenças. Esse trabalho tem como objetivo, abordar os aspectos gerais da brucelose, tuberculose e raiva, contribuindo com a construção de um manual técnico voltado para técnicos de campo e folders informativos para produtores e trabalhadores rurais, com foco na prevenção e controle dessas zoonoses. Essas doenças apresentam risco à saúde pública, devido ao seu caráter zoonótico, perdas produtivas, e são doenças de notificação obrigatória. A importância econômica atribuída a essas zoonoses, está relacionada com a possibilidade de infecção em humanos, perdas produtivas do rebanho, morte dos animais, diminuição da produção de leite, descarte precoce, eliminação de animais de alto valor zootécnico e condenação de carcaças no abate. Estima-se uma perda de 10% a 25% da eficiência produtiva dos animais infectados. Sendo, consideradas doenças de caráter ocupacional, afetam fazendeiros, tratadores, médicos veterinários, vacinadores, laboratoristas, trabalhadores de matadouros-frigoríficos, devido a rotina de contato direto com animais infectados e/ou secreções dos mesmos. Mediante essas características o governo estabeleceu programas no intuito de prevenir e erradicar essas doenças, como o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH). O PNCEBT preconiza a vacinação de fêmeas bovinas e bubalinas entre os 3 e 8 meses de idade contra a brucelose, realização periódica da prova da tuberculina nos animais a partir de 6 semanas de idade, eliminação dos portadores, exames com resultados negativos para trânsito independente da finalidade e certificação de propriedades livres de brucelose ou de tuberculose. O PNCRH recomenda a vacinação estratégica dos herbívoros, atuando estrategicamente na vigilância em áreas de altos riscos, diagnósticos laboratoriais, investigações epidemiológicas e laboratoriais dos casos suspeitos em herbívoros e morcegos, monitoramento de abrigos e atividades de morcegos e educação em saúde. As possíveis falhas no conhecimento sobre essas três zoonoses colocam em risco a saúde dos rebanhos produtivos e dos cidadãos.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Animal e Forragicultura}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Profissional em Produção Animal e Forragicultura} }