@MASTERSTHESIS{ 2016:1364644463, title = {Fungos gelatinosos: aspectos taxonômicos e biogeográficos}, year = {2016}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/319", abstract = "Os fungos tradicionalmente conhecidos como gelatinosos constituem um grupo polifilético, assim denominados devido à consistência cartilaginosa ou gelatinosa do basidioma, classificados nas ordens Auriculariales, Dacrymycetales, Sebacinales e Tremellales, e nas classes Agaricomycetes, Dacrymycetes e Tremellomycetes. Microscopicamente, são caracterizados pela presença de basídios fragmentados ou bifurcados e esporos sem ornamentação. Este trabalho teve por objetivo estudar aspectos taxonômicos e biogeográficos de fungos gelatinosos, incluindo diagnosticar o conhecimento do grupo no país e promover a expansão desse conhecimento, através da revisão da literatura e dos acervos dos herbários, do inventário taxonômico em áreas do Cerrado, bem como da modelagem da distribuição geográfica potencial (passado, presente e futuro) de espécies do gênero Auricularia no mundo. A checklist da literatura publicada até o ano de 2014 listou 88 espécies de fungos gelatinosos com ocorrência para o Brasil, distribuídas em quatro ordens (Auriculariales, Dacrymycetales, Sebacinales e Tremellales), com maior número de representes nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná, sendo as regiões Centro-Oeste e Nordeste as que apresentavam menos registros de ocorrências, seis e oito, respectivamente. O inventário taxômico em áreas de Cerrado possibilitou a expansão do conhecimento da distribuição geográfica das espécies: Dacrymyces chrysospermus, Dacryopinax elegans, D. maxidorii, D. spathularia, Ductifera sucina, Exidia glandulosa Tremella foliacea e T. fuciformis para o Cerrado e para a região Centro-Oeste, de Auricularia delicata, A. fuscosuccinea, A. mesenterica e Calocera cornea para o estado de Goiás e A. delicata para o Distrito Federal. A revisão das coleções de fungos gelatinosos depositados nos herbários FLOR, INPA e MPUC adicionou três novas ocorrências de espécies para o Brasil: Calocera coralloide coletada em Roraima, Dacrymyces microsporus no Pará e Rondônia e D. lacrymalis no Amazonas, e expandiu o conhecimento da distribuição geográfica de Auricularia delicata para os estados do Acre e Roraima; A. mesenterica e A. nigricans para a Paraíba; Calocera arborea para Roraima e Rondônia; Dacryopinax elegans para Roraima e Santa Catarina; D. spathularia para o Pará e Santa Catarina; Tremella compacta T. foliacea, e T. fuciformis para o Amazonas; e Tremella basiliensis, T. dysentrica e T. mesenterica para Santa Catarina. Os mapas de distribuição geográfica potencial evidenciaram a espécie Auricularia auricula-judae como predominantemente de regiões temperadas, enquanto as demais com ampla distribuição em regiões tropicais. Nos modelos de nicho ecológico, foi observado o direcionamento das espécies do gênero para as áreas de regiões temperadas e áreas litorâneas tropicais. Utilizando ainda as variáveis ambientais foram observadas relações de co-ocorrência de um grupo de espécies filogeneticamente próximas. As áreas climaticamente estáveis reconhecidas para A. auricula-judae estão localizadas em regiões temperadas no norte da América do Norte, sul da América do Sul, sul Europeu e sudeste Asiático e para as demais espécies, regiões tropicais e/ou temperadas no hemisfério Sul. O trabalho apresenta ainda ilustrações, chave de identificação, ficha de identificação, descrições, mapas de distribuição geográfica e modelos de nicho ecológico, que constituem importantes subsídios e incentivos para o reconhecimento de espécies e novos estudos abordando os fungos gelatinosos. Palavras-chaves: Brasil Central, Basidiomycota, Cerrado, Novas Ocorrências, Revisão de Herbário, Modelagem de nicho.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos Naturais} }