@MASTERSTHESIS{ 2014:2005508102, title = {Manejo de plantas daninhas em sistema consorciado e monocultivo de feijão e mamona}, year = {2014}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/422", abstract = "O consorciamento de culturas é comum no Brasil, notadamente na agricultura familiar. A vantagem efetiva desta técnica de cultivo em relação ao monocultivo se torna mais evidente quando as culturas envolvidas apresentarem diferenças entre exigências quanto aos recursos disponíveis, seja em qualidade, quantidade e época de demanda. Desta forma, o cultivo da mamona, indicada pelo governo federal como primeira escolha para projetos relacionados à produção de biodiesel, e usada, sobretudo sob consórcio com culturas de ciclo curto como o feijão-comum, principal fonte proteica das classes de menor poder aquisitivo, pode configurar boa opção aos agricultores. Contudo, produtividades satisfatórias das culturas envolvidas somente serão conseguidas com conhecimentos dos fatores limitantes como a competição com plantas daninhas e a forma correta de manejo. Essa relevante problemática motivou a proposição desse projeto. O objetivo dessa pesquisa foi averiguar a influência da comunidade de plantas daninhas sobre as características agronômicas de cultivares de feijão comum e mamona em consórcio e monocultivo, nas condições edafoclimáticas do cerrado goiano. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 10, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por três cultivares de feijão com diferentes tipos de crescimento (Pérola = tipo II/III; Pontal = tipo III; Estilo = tipo I), duas cultivares de mamona de porte diferenciado (Guarani = porte médio e Paraguaçu = porte alto), combinadas com dois tipos de manejo de plantas daninhas: área capinada manualmente (sem infestação de plantas daninhas por todo o ciclo das cultivares) e área não capinada (com infestação de plantas daninhas por todo o ciclo das cultivares) em consórcio, mais os tratamentos em monocultivo das culturas, sendo as três cultivares de feijão mais as duas cultivares de mamona, com capina e sem capina. Nas parcelas capinadas foram realizadas três capinas ao longo do ciclo, espaçadas a cada 15 dias, até o completo fechamento da lavoura. Avaliou-se a infestação de plantas daninhas, a taxa de cobertura, as características agronômicas de feijão e mamona e o Índice de Equivalência de Área – IEA. Conclui-se que as espécies de plantas daninhas predominantes em termos quantitativos na região do cerrado goiano foram: Brachiaria decumbens, Tridax procumbens, Alternanthera tenella e Chamaesyce hirta. A presença de plantas daninhas em lavouras de feijão e mamona consorciadas ou em monocultivo foi prejudicial em qualquer momento do ciclo, independente das espécies, do tamanho e da quantidade de plantas daninhas presentes. A infestação de plantas daninhas durante o ciclo das culturas promoveu decréscimo de rendimento da ordem de 32% e 67% de feijão-comum e mamona sob consórcio respectivamente. As cultivares de feijão Pontal, Pérola e Estilo e as de mamona Guarani e Paraguaçu apresentaram potencial para o cultivo das culturas envolvidas no sistema consorciado. O uso do consórcio feijãocomum com mamona sob manejo da comunidade invasora, demonstrou eficiência em relação ao cultivo isolado destas culturas, independente dos materiais genéticos. O uso do sistema consorciado propiciou a obtenção de rendimentos de feijão e de mamona da ordem de 1.328 kg ha-1 e 1.827 kg ha-1 respectivamente, em áreas mantidas livres da competição com plantas daninhas, independente das cultivares.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal} }