@MASTERSTHESIS{ 2019:1637451770, title = {Resistência de genótipos de arroz à Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)}, year = {2019}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/561", abstract = "O arroz (Oryza sativa L.) é um dos alimentos mais consumidos pela população mundial. Dentre as várias pragas que limitam sua produtividade e comprometem a qualidade do arroz merece destaque a lagarta-da-folha Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). O objetivo deste trabalho foi avaliar foi avaliar a resistência de genótipos de arroz à S. frugiperda, e gerar informações sobre o uso de plantas resistentes como componente no manejo integrado de pragas. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Entomologia Agrícola do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí, em Urutaí, Goiás, Brasil. Foram avaliados 18 genótipos de arroz, sendo 17 variedades tradicionais, e uma variedade obtida de melhoramento exterior (IR 64). Testes de antixenose, antibiose e parâmetros nutricionais foram realizados em condições controladas de temperatura (25 ± 2°C, umidade relativa 60 ± 10% e fotofase 14 horas), e de tolerância em casa de vegetação. No primeiro experimento avaliou-se a antixenose, determinando o número de lagartas de S. frugiperda atraídas por plantas em diferentes tempos, e o índice de atratividade em teste com e sem chance de escolha. Adotou-se os delineamentos experimentais em blocos casualizados para o teste com chance de escolha e inteiramente casualizado para o teste sem chance de escolha, todos com 10 repetições. Para o experimento de parâmetros biológicos adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 32 repetições. Avaliou-se: a) Fase larval: viabilidade, peso de lagartas aos 10 dias após a eclosão, e a duração do estádio; b) Fase pré-pupal: viabilidade, duração do estádio; c) Fase pupal: viabilidade, peso da pupa às 24 horas e duração do estádio; d) Fase adulta: razão sexual, duração do estádio, e longevidade; e) duração total do ciclo de vida, viabilidade total, e longevidade de machos e fêmeas. Para o teste de parâmetros nutricionais adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 10 repetições. Avaliou-se: taxas dos alimentos ingerido, assimilado e metabolizado, ganho de peso, taxa de consumo relativo, taxa metabólica relativa, taxa de crescimento relativo, digestibilidade aproximada, eficiência de conversão do alimento ingerido, eficiência de conversão do alimento digerido, e custo metabólico. Para o teste de tolerância o delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 18 tratamentos (genótipos) e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial (plantas infestadas e testemunha). Foi determinado: a) insetos recuperados; b) número de perfilhos; c) diâmetro do colmo; d) altura do colmo; e) massa fresca da parte aérea; f) massa fresca da raiz; g) massa seca da parte aérea; e h) massa seca da raiz. Os genótipos Miúdo Branco (BGA 012626) e Arroz do Governo (BGA 011335) apresentaram resistência do tipo antixenose a S. frugiperda. E os genótipos IR 64 (BGA 018794) e Bacaba Branco (BGA 011352) apresentaram resistência do tipo antibiose. Enquanto, os genótipos IR 64 (BGA 018794), Arroz do Governo (BGA 011335), Nenenzinho (BGA 011585), e Trinca Ferro (BGA 011391) apresentaram resistência do tipo tolerância a S. frugiperda. Estes genótipos podem ser empregados em programas de melhoramento de arroz que visem incorporar fontes de resistência a esta praga, e utilizados por agricultores como ferramenta do manejo integrado de pragas.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal} }