@MASTERSTHESIS{ 2017:1683881399, title = {Características de carcaça e carne de ovinos mestiços Dorper x Santa Inês imunocastrados}, year = {2017}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/627", abstract = "A produção de ovinos no Brasil é herança da nossa colonização e, nos últimos anos, a demanda por carne ovina tem impulsionado a produção, entretanto o mercado interno ainda não é capaz de suprir esta demanda em quantidade e qualidade, tendo que importar de outros países. É crescente o número de consumidores que têm buscado produtos de melhor qualidade e, visando atender a essas exigências, torna-se necessária a adoção de técnicas que agreguem maiores atributos qualitativos ao produto final. A castração pode melhorar os aspectos sensoriais da carne ovina, principalmente em termos de adição de gordura, tornando-a mais saborosa. A imunocastração, que vem sendo utilizada em bovinos e suínos, surgiu como uma alternativa menos invasiva visando à substituição dos métodos tradicionalmente utilizados, porém até o momento ainda são inexistentes os estudos relacionados à espécie ovina, assim como a vacina específica. A vacina é capaz de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos contra o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), inibindo de forma temporária a produção de hormônios como o FSH e LH. Objetivou-se com o presente estudo avaliar as características quantitativas e qualitativas de carcaça e carne de ovinos mestiços Dorper x Santa Inês imunocastrados. Foram utilizados 16 ovinos machos mestiços Dorper x Santa Inês, com peso vivo inicial médio de 18 kg ± 0,86 kg e idade aproximada de 4 meses, de modo que 8 animais foram imunocastrados com a vacina para bovinos e 8 animais permaneceram não castrados, sendo todos criados em regime de semi-confinamento. Os animais não castrados apresentaram maiores valores de peso de carcaça quente, comprimento externo e interno de carcaça e profundidade de tórax, comparados aos imunocastrados. Já os imunocastrados apresentaram menores valores de perímetro escrotal aos 60 dias após a imunocastração, menores valores de comprimento testicular direito aos 81 dias após a imunocastração e menores níveis de testosterona plasmática aos 60 dias após a imunocastração. A imunocastração não foi eficiente na manutenção de baixos níveis de testosterona aos 81 dias após a aplicação, demonstrando, nas condições em que o presente estudo foi realizado, que a aplicação de uma dose da vacina não proporcionou efeitos positivos ou negativos sobre as características de carcaça e qualidade da carne de ovinos, não diferindo dos animais não castrados. A técnica de imunocastração aplicada a ovinos ainda requer a elaboração de mais estudos no tocante à sua eficiência e viabilidade.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Profissional em Produção Animal e Forragicultura} }