@MASTERSTHESIS{ 2020:1013866088, title = {“Senda incomum” : a inter-relação entre tempo e memória na infectopoética de Hailton Correa}, year = {2020}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/772", abstract = "Este estudo, analítico e bibliográfico, objetiva investigar a inter-relação entre o tempo e a memória na infectopoética de Hailton Correa, poeta contemporâneo, intitulada Senda Incomum (2017). Além desses aspectos gerais, buscar-se-á tecer um repertório crítico sobre a vida e obras do autor, bem como analisar as principais características do livro supracitado, sendo elas a linguagem, a forma como ele parte do regional para o universal, e como o phático atravessa a sua lírica, entre outros. A produção poética de Hailton Correa traz, em um diálogo com a tradição literária, uma nova maneira de ressignificar o regional. Para isso, o autor recorre às possibilidades da linguagem. Por meio de sua escrita, os elementos da natureza, relacionados aos citadinos, ganham uma nova dimensão que atravessa os espaços restritos da localidade, indo em direção a esfera universal. O popular, as raízes e o tecnológico colaborarão para a formulação de sua poética trans-regiocosmopolita. Sabendo-se que o impulso das novas tecnologias modificou as maneiras de viver, inclusive as dos espaços interioranos, o poeta consegue estabelecer uma conexão entre o simples e aberto do campo, e o complexo e fechado da urbe, ou concomitantemente. Imersos nos impasses sociais, os sujeitos líricos se dispõem no mundo através de sentimentos pháticos que ora os dilaceram e ora fazem com que resistam às intempéries da vida. No decorrer de seus percursos, os sujeitos líricos são marcados pela formação de suas identidades, de quem são ou do que buscam ser quando retornam ao passado para se reconstruírem através da memória. O tempo controla a vida dos seres humanos. Ele é o denominador para que os indivíduos se organizem em sociedade e cumpra as atividades de suas rotinas. A memória, essencial para a formação dos indivíduos e para a manutenção de suas lembranças de vivências passadas, atuará juntamente ao tempo no desenvolvimento dos seres humanos dentro do ciclo do devir. O poeta, servindo-se dos temas em torno do tempo e da memória, criará as suas produções poéticas desvelando as relações de sujeitos líricos dentro de um cosmo lírico sensível que nada mais é do que a expressão dos sentimentos humanos perante ao mundo. É isso o que Hailton Correa faz em seu livro; o autor deixa as marcas da passagem temporal, sejam as do passado, as do presente e as do futuro, demonstrando a finitude do ser. Seus poemas evidenciam as agruras de sujeitos líricos tensionados pela própria existência e pelas suas caminhadas em direção à morte. Usa-se para a análise: Staiger (1977), (Paz, 1982), Carpeaux (2013), Bachelard (1978), Hegel (2004), Collot (2013), Combe (2010), Santos (2016), Friedrich (1978), Frota (2011), Agostinho (2007), Comte-Sponville (2016), Cohen (1974), Arrigucci Júnior (2009), Assmann (2016), Bergson (1999), Rosa (2016), Candau (2019), Halbwachs (2006), Bosi (2015), Bakhtin (1997), entre outros.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }