@MASTERSTHESIS{ 2014:2075829752, title = {Orientação acadêmica e revisão textual : o processo de produção do trabalho de curso}, year = {2014}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/834", abstract = "Esta dissertação, inserida no campo de Linguagem e Práticas Sociais, tem o propósito de apresentar um estudo sobre a revisão textual no contexto de orientação acadêmica – mais especificamente as intervenções do orientador no processo de produção do Trabalho de Curso (TC), em nível de graduação. Nesta pesquisa, a ênfase recai, por questões de delimitação do tema, sobre o professor da área de Letras, pelo fato de este profissional ser, em geral, considerado apto a realizar trabalhos de revisão de texto escrito, ainda que não tenha passado por treinamento específico – e, sendo assim, no processo de orientação de TC se apoie somente em sua facilidade de entender e “dominar” a língua materna. Com esta pesquisa, busca-se responder as seguintes perguntas: 1) o orientando-autor apresenta dificuldades na composição do TC, relativas a aspectos linguísticos, formais e de conteúdo?, 2) qual perfil de atuação o professor assume predominantemente no processo de orientação do trabalho escrito: de orientador, revisor ou coautor?, 3) de que forma a orientação e a revisão são feitas, ou seja, quais são os recursos e os suportes utilizados para tal? Após aplicação de questionário referente a hábitos de orientação, para professores de uma IES do estado de Goiás, foram selecionados três professores-orientadores, cada qual com um tipo preferido de suporte para as intervenções: a) impresso, b) impresso e digital e c) digital. O corpus de análise foi composto por três TCs – disponibilizados por um orientando de cada professor escolhido –, incluindo suas diversas fases de produção, uma vez que esta pesquisa considera a escrita como processo, não produto. A análise dos dados constituídos mostrou que os alunos tiveram, principalmente, problemas de língua e forma, de modo que os três orientadores se assumiram predominantemente como revisores dos TCs que orientaram. Para tal, recorreram às seguintes operações linguísticas: inserção, supressão, adição e deslocamento de comentários, trechos e/ou palavras. A depender do suporte escolhido, os orientadores puderam lançar mão de recursos como inserção de comentários, controle de alterações, destaques e comentários feitos em cores diferentes. No trabalho impresso, o uso desses recursos depende de uma boa caligrafia e uma boa organização, para não confundir o aluno. No trabalho digital, esses recursos favorecem a organização das intervenções, mas são mais eficazes quando combinados. Nesse sentido, observou-se que a produção de um TC é um processo complexo, que precisa do acompanhamento de um leitor qualificado, como o orientador acadêmico, e de um revisor profissional, já que a familiaridade com o texto pode prejudicar a revisão feita pelo próprio autor, além de expor suas dificuldades linguísticas – pois, mesmo que o autor tenha amplos conhecimentos da língua, se ele ler várias vezes o mesmo texto, inconscientemente acabará realizando, na sequência, uma leitura técnica, o que poderá ocasionar a não percepção de novos erros. Uma leitura “nova”, que não esteja tão fortemente ligada à autoria e ao que foi escrito, poderá, mais eficazmente, detectar imperfeições no texto. Acredita-se, no entanto, que essa função não cabe ao orientador e sim ao profissional do texto.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias} }