@MASTERSTHESIS{ 2023:525377964,
 	title = {A adequação da matriz curricular do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás em 2020 : poder do estado, autonomia institucional e disputas de concepções},
 	year = {2023},
 	url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1152",
 	abstract = "Esta pesquisa insere-se na Linha de Pesquisa Trabalho, Estado e Políticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Unidade Universitária de Inhumas, e objetiva compreender os movimentos de reestruturação da matriz curricular do curso de Pedagogia da UEG, no contexto da Resolução CNE/CP nº 2/2019/ Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação (BRASIL, 2019)) e da reforma da estrutura organizacional e pedagógica iniciada a partir de 2019 pelos agentes indicados pelo governador Ronaldo Caiado, com recorte na atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Pedagogia. Para tanto, foi realizada revisão de literatura com busca nas teses, dissertações e periódicos indexados pela CAPES como Qualis A1 e A2; pelo Grupo de Trabalho Formação de Professores – GT 8 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd); e pela revista mantida pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE) sobre a BNC-Formação. A investigação buscou elementos empíricos sob a forma de entrevistas com representantes do NDE, agentes corresponsáveis pelo processo de adequação da matriz, e da gestão do Instituto de Educação e Licenciaturas (IAEL) da UEG, mediante um roteiro com questões semiabertas que foram processadas pelo software IRaMuTeQ. A partir da revisão de literatura e da empiria foram delineadas as categorias: Estado; autonomia; resistência; estratégias e disputas pedagógicas, tendo aporte teórico em Bourdieu (1989; 2014; 2004). Os dados evidenciam que os agentes do campo político induziram e indicaram ações para a UEG, por meio de políticas via governo federal, com a Base Nacional Comum Curricular para educação básica e a Resolução CNE/CP nº 2/2019/ BNC-Formação, via governo estadual, com a reforma da estrutura organizacional e pedagógica da UEG – ou seja, o Estado detém poder sobre a UEG. Outro ponto para reflexão é que esse poder, em certa medida, fragiliza a autonomia da UEG. O governo estadual esboça marcas de uma política autoritária, alinhando seu projeto governamental, cunhado no ideário das políticas neoliberais, com a esfera federal. Nessa lógica compreende-se o estreitamento da relação entre a UEG e a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC) como uma estratégia para alinhar a Universidade com as proposições da BNCC da educação básica, em face da Resolução CNE/CP nº 2/2019/ BNC-Formação. Essa estratégia abarcou inclusive a vinculação do orçamento próprio da UEG ao orçamento da SEDUC destinado à educação básica goiana. O curso de Pedagogia, via NDE do curso, realizou um movimento de resistência, diante da tarefa de alinhamento da matriz curricular à Resolução CNE/CP nº. 2/2015 (BRASIL, 2015), em um movimento contrário à Resolução CNE/CP nº 2/2019/ BNC-Formação para garantir a realização do Vestibular/Processo Seletivo 2021/1. Os embates foram travados por meio das disputas pedagógicas, ou seja, pelos interesses dos agentes/representantes do NDE em relação às concepções sobre docência, com a atuação dos professores em espaços escolares, e de docência ampliada, com atuação dos professores em espaços não escolares. A pesquisa conclui que o processo de reestruturação da matriz curricular do curso de Pedagogia em 2020 se configurou como adequação da matriz curricular.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Goiás},
 	scholl = {UEG ::Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação},
 	note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Educação}
}